As Invasões Bárbaras (2003)

BLOG cinefletindoBLOG Les Invasions Barbares (Denys Arcand, 2003) can (3A)

Um homem tenta encontrar a paz em seus últimos momentos de vida, ao lado da família e amigos.

Para Rafael Fagundes, em ‘Cinema com Pipoca‘, “O exemplar francês tece uma perspectiva única dos últimos dias da vida de um esquerdopata de má índole que ainda não está preparado para partir. Vencedor do prêmio de melhor roteiro e atriz em Cannes, o filme explora a relação do protagonista com os mais variados gêneros de pessoas, desde amigos de infância, família e amantes, até ex-alunos e enfermeiras do hospital, transitando memórias feitas no agora e ricas lembranças de tempos que não voltam… Tomando como base o atentado de 11 de setembro, o roteiro é repleto de metáforas e representações, onde os Estados Unidos já não transmitem aquela imagem de simulacro exemplar, a famosa contracultura passa a invadir cada pequeno espaço necessitado de reformas e o mundo se tornou o palco de quem pode.”


Título Original | Inglês: Les Invasions Barbares | The Barbarian Invasions

Direção: Denys Arcand

Avaliação: IMDB 7,7 |  Roger Ebert 4.0 /4.0 |  Rotten Tomatoes 81% | 88%


  ‘As Invasões Bárbaras’ é uma obra extremamente atual, talvez até mesmo atemporal, ao abordar, com extrema sensibilidade, questionamentos que todos fazemos em algum momento, do propósito da existência até a morte em si, passando pelo complexo tema dos relacionamentos e, por conseguinte da amizade.

Mário Quintana foi único ao definir a amizade como o amor que nunca morre. Ao ensinar sobre cooperação, generosidade e humildade, a amizade ensina essencialmente a amar, devendo ser cultivada em todos os relacionamentos afetivos.

Esse planeta é uma escola de amor consciente

e você está aqui para aprender a amar conscientemente

lembrar-se de que é uma manifestação do amor.

— SRI PREM BABA —

Complementarmente ao francês ‘Qual é o Nome do Bebê?‘, esse filme fala sobre a verdadeira amizade, sobre nossa capacidade ímpar de perdoar e amar e, acima de tudo, sobre não haver um tempo preconcebido para isso, mas tão somente o agora.

Só há um tempo em que é
fundamental despertar.
Esse tempo é agora.
— BUDA —

Dedico essa reflexão à amizade, essa incrível conexão de amor, atemporal e sem distâncias. Namastê!

Na convivência, o tempo não importa.
Se for um minuto, uma hora, uma vida.
O que importa é o que ficou deste
minuto, desta hora, desta vida.
— MÁRIO QUINTANA —

 


CRÍTICAS: Cinema com PipocaCinema e Psicanálise | Cinema em Cena | Obvious

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