Um homem tenta encontrar a paz em seus últimos momentos de vida, ao lado da família e amigos.
Para Rafael Fagundes, em ‘Cinema com Pipoca‘, “O exemplar francês tece uma perspectiva única dos últimos dias da vida de um esquerdopata de má índole que ainda não está preparado para partir. Vencedor do prêmio de melhor roteiro e atriz em Cannes, o filme explora a relação do protagonista com os mais variados gêneros de pessoas, desde amigos de infância, família e amantes, até ex-alunos e enfermeiras do hospital, transitando memórias feitas no agora e ricas lembranças de tempos que não voltam… Tomando como base o atentado de 11 de setembro, o roteiro é repleto de metáforas e representações, onde os Estados Unidos já não transmitem aquela imagem de simulacro exemplar, a famosa contracultura passa a invadir cada pequeno espaço necessitado de reformas e o mundo se tornou o palco de quem pode.”
Título Original | Inglês: Les Invasions Barbares | The Barbarian Invasions
Direção: Denys Arcand
Roteiro: Denys Arcand
Prêmios e indicações: Oscar Melhor Filme Estrangeiro, entre outros 48 prêmios e 33 indicações
Trailer: Áudio em francês (sem legendas)
‘As Invasões Bárbaras’ é uma obra extremamente atual, talvez até mesmo atemporal, ao abordar, com extrema sensibilidade, questionamentos que todos fazemos em algum momento, do propósito da existência até a morte em si, passando pelo complexo tema dos relacionamentos e, por conseguinte da amizade.
Mário Quintana foi único ao definir a amizade como o amor que nunca morre. Ao ensinar sobre cooperação, generosidade e humildade, a amizade ensina essencialmente a amar, devendo ser cultivada em todos os relacionamentos afetivos.
Esse planeta é uma escola de amor consciente
e você está aqui para aprender a amar conscientemente
e lembrar-se de que é uma manifestação do amor.
— SRI PREM BABA —
Complementarmente ao francês ‘Qual é o Nome do Bebê?‘, esse filme fala sobre a verdadeira amizade, sobre nossa capacidade ímpar de perdoar e amar e, acima de tudo, sobre não haver um tempo preconcebido para isso, mas tão somente o agora.
Só há um tempo em que éfundamental despertar.Esse tempo é agora.— BUDA —
Na convivência, o tempo não importa.Se for um minuto, uma hora, uma vida.O que importa é o que ficou desteminuto, desta hora, desta vida.— MÁRIO QUINTANA —
CRÍTICAS: Cinema com Pipoca | Cinema e Psicanálise | Cinema em Cena | Obvious
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